Thursday, November 17, 2011

A “diabólica” Ana Paula Tabalipa!


Em outubro de 2008 fomos agraciados com a beleza da atriz e apresentadora Ana Paula Tabalipa nas páginas da Playboy. Quem diria que aquela mulher recatada, tímida e comportada do programa Troca de Família, daria vida a “diabólica” carioca em meio ao Rio de Janeiro. A boemia carioca foi o tema usado em seu ensaio, onde alguns dos pontos turísticos mais conhecidos da cidade maravilhosa (Arcos da Lapa, bairro de Santa Teresa) foram atiçados e impressos em meio a rebeldia de Ana Paula.
Como a chamada da própria capa diz: “Só o rosto é angelical...”, a atriz usou seu talento para dar vida a uma mulher entregue a vícios, solidão, prazer, ousadia e interesses. Para quem nunca imaginou a loira encarando um tema tão diferente da sua personalidade, se surpreendeu! As ruas do Rio tornaram-se pequenas em meio a esse furacão, que por onde passou deixou a marca registrada nas lentes de Maurício Nahas, que ousou e se entregou de cabeça junto com a modelo nesse trabalho.

Entregue aos “desejos da carne”, o elevador se tornou um ambiente sexual, onde a própria apareceu simulando uma masturbação. O jogo de sinuca em um bar do subúrbio era o jogo de sua vida, onde uma simples troca de carinho com um senhor poderia render-lhe o sustento do dia de amanhã. O preto marcado em suas roupas e calçados foi totalmente proposital, onde a imagem de anjo, era a que mais se distanciava daquela mulher, que enfrentaria tudo e todos em troca de suas aventuras e em busca de suprir seus desejos materiais e carnais.

A chuva e a solidão andaram lado a lado em meio às escadarias cariocas, que demonstrou outro lado da mulher viciada e egoísta. Agora, sua alma era lavada através de cada pingo de chuva que caía em sua pele branca como as nuvens e macia como o veludo. A solidão disse “OI” e a deu uma bofetada de caráter, onde sua imaginação retrocedeu ao passado e perguntou se todas suas atitudes em vão e “diabólicas” valeram realmente à pena. A partir daquele momento só dependia dela escolher o caminho certo, que a esperava no fim do túnel ou continuar no caminho de estranheza, maldade, vícios, sexo e prazer. A “luz” apareceu em meio a um ambiente asqueroso e obscuro cercado de lâmpadas, onde a ilusão se misturava com a brincadeira da escolha.

Ela se viu algemada e presa contra a parede, onde pagaria cruelmente pelo seu passado. Mesmo que quisesse se disfarçar, tentando enganar ou driblar tudo o que havia vivido, cedo ou tarde, iria acordar para a realidade que a esperava.
Inesquecível esse ano de 2008 na Playboy, que foi ousado e criativo. Ana Paula Tabalipa chegou e fez bonito, em um ensaio que está gravado na memória de muitos fãs e leitores da revista para toda a vida.


Por Márlon Libarde.

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