A gestão atual da revista Playboy criou uma “padronização” em relação às capas que gera certo desconforto aos leitores e fãs da revista. As cores dos logotipos das capas foram restritos a cores como o preto, branco, dourado, amarelo e vermelho. A partir de 2010, janeiro passou a vir com a cor de logotipo amarelo, nas capas de Juliana Salimeni, e Andressa Ribeiro esse ano.
Dezembro se tornou o mês da cor vermelha. Desde 2006, as capas das edições de Natal vêm trazendo a cor vermelha em seu logotipo. Karina Bacchi, Juliana Knust, Coelhinhas da Playboy, Flávia Alessandra e Letícia Birkheuer, respectivamente trouxeram o nome da Playboy estampado pela cor vermelha. Coincidência ou padronização? Se a ideia é trazer a cor vermelha no logotipo assimilando a cor da roupa do Papai Noel, desistam! Essa padronização natalina não leva a nada e faz com que as capas se tornem cada vez menos atrativas e diferenciadas. O amarelo em janeiro combinando com o sol da estação mais quente do ano também se torna uma padronização fútil e tola. Uma vez ou outra, tudo bem, mas todos os anos termos as mesmas cores, sem nenhuma diferenciação? Não é fácil aguentar!
Edson Aran quando perguntado sobre a criação dessa padronização, disse que é para a revista não perder a característica própria, que a troca de cores do logotipos por cores mais vibrantes e vivas, como o rosa, o laranja, o verde e o azul, tornam a capa um verdadeiro "carnaval" e não é isso que a revista visa transmitir.
As capas antigas eram mais chamativas e se tornavam cada mês mais interessantes, justamente pela inovação e diferenciação de uma em relação à outra. A capa da Bárbara Evans será com o logotipo VERMELHO também? Provavelmente sim! Mas a esperança de vermos essa tal “padronização” ir por água a baixo, nunca irá morrer. Será que é pedir demais Playboy?
Por Márlon Libarde.
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