Li um trecho de um texto sobre a negritude que diz que a beleza sempre foi vista como um FIM; que para muitos é o objetivo de toda uma vida, que se perde a medida que o tempo passa. Na medida em que o tempo passa não só a beleza muda, mudam padrões, formas, conceitos e o que antes era bicho, coisa, lixo, hoje brilha por sua magnitude. Esse protótipo de beleza sempre imperou nas capas de revistas, nos editoriais, pois o padrão de beleza foi (e ainda é), o europeu! Mais aos poucos, a mulher negra vem ganhando espaço e mostrando toda a beleza, suingue e brasilidade que sua pele reserva aos nossos olhos. Segundo Sintia Lira, ser negro é ter a pele pintada de dor e beleza. É ter consciência de que consciência, ainda não existe. Ser negro é ser dono da alegria, e generosamente dividi-la entre os filhos do preconceito... É gritar não aos nãos da vida. Ser negro é ter a liberdade disfarçada de alma. Ser negro é ser. Nesse dia 20, comemoramos o dia da Consciência Negra: Em um país onde há uma mistura de raças, e onde o tom de pele ainda fala mais alto, esse dia é pra marcar todas as vitórias conquistadas com muita luta, com muito grito de BASTA! Que venham Isabel, Jaqueline, Rosiane, Jéssica, Janaina, Juliana, negras, mulatas, donas de corpos monumentais, cheios de gingado e que são capazes sim, de representar a beleza brasileira! Um VIVA ao povo negro... Salve, salve a MULHER NEGRA!
Por Julimar Paixão.
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