Sunday, December 11, 2011

Como surge, e desaparece um MITO!

Se você não teve a oportunidade de apreciar esta linda atriz, pode agora desfrutar um pouco da carreira e vida artística de Lídia Brondi, nascida em 29 de outubro de 1959, teve uma carreira meteórica e de sucesso, com bons papéis e boas escolhas, soube definir seus passos. Estreou na Globo em 1975, de onde não parou mais de brilhar na telinha. De volta à TV Globo, em 1988, Lídia Brondi interpreta Solange Duprat em “Vale Tudo”. Com visual marcante e envolvida na trama central, Solange é uma das personagens mais lembradas da carreira de Lídia.
No ano seguinte, participa de mais um grande sucesso da teledramaturgia: “Tieta”, de Aguinaldo Silva, interpretando a sofrida Leonora. Em 1990/91, vive Fernanda Castro em “Meu Bem, Meu Mal”, seu último papel nas telenovelas. Seu último trabalho como atriz foi a peça “Parsifal”, em 1992. Nos anos seguintes, afastou-se do meio artístico, rejeitou diversos convites para retornar às novelas e preferiu dedicar-se à família e aos estudos. Formou-se psicóloga, mas ainda é lembrada como a competente atriz que conquistou uma legião de fãs e brilhou no cinema, no teatro e na TV.

A Playboy em sua vida

Seu ensaio foi captado por J.R. Duran, vale lembrar que ela já havia sido capa, sem mostrar nudez, numa bela capa em julho de 1980.

 “A mulher que mais me impressionou pela posição foi a Lídia Brondi. Mesmo porque a ‘Playboy’ sondou ela por anos e ela nunca aceitou. Um dia aconteceu. Ela me disse: ‘Vou fotografar nua agora e nunca mais. Aqui estou, aqui está meu corpo, faça o que você quiser. Pode fotografar de frente, de costas…’. Nunca ninguém havia se colocado daquele jeito”.
JR Duran, fotógrafo responsável pela “Playboy” de Lídia Brondi, ao ser perguntado sobre qual a atriz ficou nua com mais desenvoltura durante um ensaio. Revista “Trip”, setembro de 1996.


E mediante esta entrega ele se esbaldou e nos propiciou com um dos mais belos ensaios da história da revista, isso em se tratando da estrela ao qual foi alçada Lídia, foi alvo de insistentes pedidos por sua nudez. Em 1987, Lídia é a grande estrela da edição de aniversário da “Playboy”. No mesmo ano, ela roubava a cena como a repórter Bárbara Diniz na novela “Corpo Santo”, na Rede Manchete, sua única incursão fora da Rede Globo.
Pura poesia e ousadia, num ensaio ousado para sua época e que ganhou direito de ser a segunda grande estrela a possuir esta opção, dada anteriormente o título de número um a Maitê Proença, em fevereiro do mesmo ano.
Ainda sim, suas fotos não caíram na mesmice. Bastamos ver neste encarte especial que contém uma série de fotos e fatos memoráveis de sua carreira na TV, teatro e cinema. Claro que uma justa e MERECIDA homenagem! Parecia que a Playboy antevia o que mais tarde seria concretizado, com o desaparecimento midiático desta estrela!
Então, senhoras atrizes da atualidade, entreguem-se como Lídia o fez em todos os momentos de sua vida. Seja pessoal, profissional e ainda decidam por nos brindar tal qual a mesma outrora fez ao mago Duran, nuas! É um desejo embutido de arbitrariedade a fim de instigar a estas atrizes transgressoras ousarem em seu papel de mulher! Carolina Dieckmann, Luana Piovani, Taís Araújo, dentre outras.
Foto de um dos rostos mais marcantes da história da TV Brasileira, a atriz LÍDIA BRONDI reproduzida na capa da Playboy.
No auge da carreira, onde contracenou com Cássio Gabus em Vale Tudo, onde iniciaram o romance e são casados até hoje.




POR ONDE ANDA, ANDOU e ANDARÁ LÍDIA BRONDI?
A grande pergunta que muitos de nós, saudosistas ainda insistimos em saber e fazer sempre que possível...
Mãe de Isadora (nascida em 1985) fruto, de seu casamento com o diretor Ricardo Waddinton, Lídia Brondi vive em São Paulo.
      O jornal EXTRA do Rio conseguiu flagrá-la num raro momento, hoje deu uma vida normal e plena.
                                    Lídia, hoje aos 52 anos em sua última aparição na rua.


TOC, depressão, fogueira das vaidades na TV? Seja lá qual for seu real motivo, parece estar feliz com sua escolha e de uma coisa podemos dizer que ao menos é de personalidade, pois convites para voltar a atuar sempre existiram e ela consegue permanecer em sua vida, de uma cidadã normal.
Veja o que ela disse num bar e captado em 2001:
“Estou ótima, superprodutiva. E não quero mais trabalhar como atriz. Isso deixou de ser prazer pra mim. (…) O que faço agora não tem que ser aplaudido. Minha privacidade é muito maior”.
O vídeo abaixo traz um trecho do quadro “Por Onde Anda?” do Vídeo show, uma raridade. Confiram!
                            
                            

Parabéns pelo caráter Lídia, mas quem perdeu foi a teledramaturgia brasileira com sua competência!

Por Júlio Barbosa.

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