Wednesday, November 16, 2011

As arrependidas!


O mundo que gira em torno da revista Playboy é cercado de fama, poder, dinheiro, vaidade e prazer. A revista sempre busca trazer as mulheres mais desejadas do momento e também as que são desejadas há muito tempo. Esse universo que mexe com a libido e a imaginação de homens de diversas raças e classes sociais do nosso país e do mundo é coberto de novidades e ao mesmo tempo de decepções e arrependimentos. As decepções por parte dos admiradores e leitores da publicação acontecem quando um ensaio não agrada ou a estrela contratada não é a desejada para estrelar a capa. Os arrependimentos vêm por parte das modelos que posam nuas, algumas delas, já se arrependeram e/ou ainda se arrependem de terem feito esse tipo de trabalho.
Os motivos são inúmeros, sendo os mais comuns: aquelas que posaram e hoje em dia são adeptas a religiões mais rígidas e conservadoras, que veem esse tipo de trabalho como algo que “não é de Deus”, se assim podemos dizer, por conta da exposição do corpo totalmente despido. A segunda opção é quando elas posam e algum tempo depois se arrependem pelo fato de terem se exposto apenas por dinheiro ou até mesmo por vaidade, e sabem que vão ter que carregar a dita “imagem” por toda a vida.
Um caso interessante que ocorreu, foi com a escritora Fernanda Young, que posou em novembro de 2009 e dias após, em uma entrevista, disse que já havia se arrependido de ter feito o ensaio. A mesma diz que não posou pelo dinheiro e sim para mostrar que a revista pode sim ter padrões estéticos bem diferentes dos habituais, que são mulheres com glúteos avantajados, seios turbinados e corpo torneado. Fernanda disse: “Mesmo porque o dinheiro não vai pagar a dor de cabeça que estou tendo”.
Outra que disse aos quatro cantos que se arrependeu foi a modelo e apresentadora, Karina Bacchi, que foi capa de dezembro de 2006, em um ensaio bastante polêmico, onde ela aparece com um piercing íntimo na genitália, o que deu o que falar na mídia. Karina disse a uma entrevista: “Se eu pudesse apagaria todas as fotos que tirei”.
Joana Prado, a inesquecível Feiticeira, que bombou no Brasil quando foi lançada, também se arrepende de seus ensaios nus, lembrando que ela é a recordista de vendas da Playboy no Brasil. Joana se converteu e hoje é evangélica, ela se sente envergonhada e constrangida quando o assunto são suas fotos nuas. Um caso curioso que aconteceu em um programa de Tv foi quando o apresentador começou a mostrar algumas fotos da Playboy de Joana Prado, sem a autorização dela. A modelo começou a chorar ao vivo e pediu que o programa em geral a respeitasse, pelo fato de ter mudado e ter vergonha de seu passado como Feiticeira.
Para finalizar, a cantora Mara Maravilha que posou nua em 1990, hoje também é evangélica e destina-se diretamente a músicas gospel. Mara não gosta nenhum pouco de falar quando o assunto é Playboy, se sente arrependida de ter feito as fotos.
É uma pena, que essas mulheres tenham se arrependido ou até mesmo se envergonhem de um trabalho tão profissional como é o da Playboy. Tudo bem que olhando pelo lado religioso não é nada bacana, ser relacionada a um “desejo sexual dos homens”, devemos respeitar. O que importa é como elas foram importantes para a história da revista e serão lembradas pelos admiradores e fãs da revista de forma positiva, por ensaios espetaculares e pela coragem e ousadia demonstrada nas fotos através das lentes dos fotógrafos.


Por Márlon Libarde.

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